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Workshop no Rio Plaza Shopping

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Acho que a hora em que percebi como esse Workshop de Ferramentas de Planejamento de Espaço pra quem não é profissional - que aconteceu no Rio Plaza Shopping - foi um sucesso, quando todas reclamaram que poderia ter sido mais longo. :-)

O workshop - que já tinha acontecido no mês passado, e foi repetido dada a procura - aconteceu neste sábado 07/07, no Geisha Hi-Tech, dentro do  Rio Plaza Shopping. O staff do restaurante foi todo solícito, uma simpatia! O café da manhã estava ótimo, e ainda teve almocinho japa!


Só tenho elogios pra fazer. Ao Rio Plaza Shopping e sua equipe de marketing, pelo convite e organização impecável do evento, ao Geisha Hi-Tech, à Fast Frame, que deu um brinde bacana para todas as participantes, e a todas as lojas do shopping, que apoiaram o evento.


Rio Plaza Shopping é um polo de casa e decoração da zona sul do Rio. Lá é possível encontrar da poltrona mole, do Sérgio Rodrigues, a cortinas. De molduras, na Fast Frame, a móveis de vime, na Vimoso. E todas as muitas coisas da Tok Stok. Vale a pena passear por lá, ainda mais nesse mês de liquidações!


Muita gente me pergunta se haverá outros em outras cidades. Os workshops foram uma iniciativa do Rio Plaza Shopping, que organizou o evento, com temas sugeridos por mim. Haverá pelo menos mais um, no próprio Rio Plaza Shopping. Para que eu possa realizar um workshop em outros espaços/cidades, precisa haver um convite/proposta :-)

Agradeço demais a quem foi. Me emocionei muito, de diversas maneiras, e acredito que cada pessoa saiu de lá com pelo menos um pouquinho mais de noção de planejamento de espaço, não é? Se você foi, me conta do que mais gostou e do que sentiu falta? Sua opinião me ajudará muito a organizar os próximos!

♥ Um beijinho especial pra Zilah, que veio de Nova Lima pro evento!



A jardineira viajante

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Por Carol Costa

Minha avó foi uma cigana moderna: morou em mais cidades do que ouvi falar em todas as aulas de Geografia do Ensino Médio. Viajar para visitá-la era tão freqüente na minha família, que eu quase nasci em um trem a caminho de Piracicaba. “Mamãe vai mudar outra vez!”, comentava minha mãe, desapontada, ao fim de um telefonema para São Sebastião, Rio das Pedras, São Paulo, Ilhabela. Nas casas de minha avó sempre havia caixas pelos cantos – algumas iam de um CEP para outro sem jamais serem abertas. Perdi a conta de quanto dinheiro ela gastou com rescisões de contrato de aluguel. Dona Vera simplesmente não criava raízes.

Foi dessa mulher franzina, mas poderosa, que herdei o gosto por viajar – além de uma preguicinha básica para cozinhar. Como não tenho filhos, as pessoas costumam achar que a única coisa com que me preocupo é em fazer as malas. Quem me dera! Tenho quatro gatos e 148 vasos de orquídeas, sem falar na jabuticabeira, na árvore-da-felicidade, no manacá-de-cheiro, na cerejeira japonesa e num animado filodendro, para citar as plantas mais beberronas de água. Alimentar essa fauna e flora não é moleza: os gatos consomem 4 kg de ração por mês e as verdinhas são regadas diariamente – sim, faça chuva ou faça sol, já que a água que cai do céu mal dá conta de umedecer a terra do canteiro.

Quem salva a pele da jardineira viajante pode ser um porteiro amigo, uma faxineira amiga, um sistema de irrigação amigo ou um amigo-amigo, mesmo, disposto a dar uma passadinha no seu apê e regar a molecada. Hoje tenho um sistema de irrigação que goteja nos vasos e no canteiro externo da varanda. Meeeeesmo assim, tem planta que eu rego na mão, porque irrigação é boa, mas encanamento não faz o milagre de contornar portas e vãos livres (pelo menos não sem ficar horrendo).

Com essas moças abandonadas pela umidade controlada do timer, eu uso a boa e velha técnica da garrafa plástica emborcada no substrato. A engenhoca é mais velha que andar pra frente: basta fazer um furinho no fundo da garrafa e outro na tampinha, encher a garrafa de água (segurando o furinho com um dedo), tampar com a tampinha furada e emborcar o aparato de cabeça pra baixo na terra. Ele vai gotejar tão lentamente quanto menor for o furo da tampinha (eu faço com alfinete de costura). Tchãnãm, está resolvido o mistério de viajantes que criam raízes.

PS: Você tem orquídeas e saco nenhum para arranjar quem as regue durante a viagem? Ponha sua orquídea numa árvore e deixe jesuzinho regar:


Carol Costa é jornalista e mora em apartamento. É dona de 148 vasos e do Eustáquio - uma planta carnívora que ainda não decidiu se pertence ao reino animal ou vegetal.


Sorteio de bolsa incrível!

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Lojas online que vendem coisas bacanas criadas na China, tem um monte. Mas a “Meninos” é uma marca brasileira de produtos criativos. As peças são criadas no estúdio no Rio de Janeiro, e de lá vão parar em lojas e clientes finais em mais de 32 países, além do Brasil. Isso não é muito legal? Eu acho, e já disse isso por aqui.


E agora eles lançaram uma linha de bolsas incrível. Eu tenho uma, adoro, e uso demais. 

E a Meninos, de novo, quer te dar um presentão: uma bolsa suuuper bacana. Exatamente essa aí acima. Pra concorrer, é só preencher o formulário abaixo, e fazer pensamento positivo :-)


REGULAMENTO: São elegíveis ao prêmio todos os leitores, residentes no Brasil, que preencherem esse formulário. Apenas 1 registro será computado por pessoa. + 1 registro será permitido por link no Twitter e/ou outra rede social e/ou post no seu blog, desde que preenchido o formulário novamente. E quem seguir os Meninos no Twitter e no Facebook, ou seguir o d♥ (ali em cima, à direita) também concorre +1x. Portanto cada pessoa pode concorrer vaaaaárias vezes. O sorteio será realizado em 23 de julho de 2012. Caso o/a ganhador(a) não se manifeste em 7 dias, será feito um re-sorteio.

E optando por cadastrar o seu email na newsletter da Meninos, ao final da campanha, você receberá um cupom de desconto :-D.

Ah! E é o que você está esperando pra começar a escolher as suas almofadas no site da Meninos? Siga a Meninos pelo twitter e Facebook, e boa sorte!

Se você lê o d♥ via feed e não consegue visualizar o formulário, acesse o d♥.


Para o alto, e avante

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Isturdia mesmo falei de escadas. Mas daí vi tantas outras, que podem ser alçadas à categoria obra de arte, que vale repetir o assunto. A da esquerda é em Valparaiso, no Chile. As outras não sei.


E essas, adornadas com molduras, de Stuart Haygarth? Não é funcional, maaas pode sempre dar ideias. Muitas dessas ideias acabam sendo aplicadas em ops, publicidade!


E se você se animar a ter uma escada diferente, o Home Depot ensina a fazer. Essa aqui é com estampa chevron. Aliás, pausa pra verbete.

Essa é uma palavra que está pipocando em sites de decoração e moda. Mas afinal, o que é estampa chevron? Que quer dizer esse nome? Bem, chevron nada mais é que um V invertido. (É também o nome de uma empresa de petróleo, mas não é esse o motivo do nome da estampa). A repetição de V's dá nessa estampa bonitinha, geométrica, que tanto tem cara de modernismo quanto de peça tribal.

E por hoje é só, pessoal.


+botões, Casa Cor SP 2012

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O quadro é da artista plástica Viviane Mendes, e está exposto na Casa Cor SP. Olha só mais de perto:


Muitos, muitos botões. :-) Se quiser inspiração pra usar os seus, venha pela alameda da Memória.


Frufru na cortina

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Seguinte: cortina branca, moleza. Mas como dar um up? Criar um balaco-baco? Que tal um amarradinho de fuxico? Essa foi a solução que dei, num dos ambientes do Bairro Carioca. Barato, lindo, encharcado de memória.


E a cadeira, amou? Olha, olha, que aceito encomendas! A Graciosa é produção conjunta minha/Paulo Belisário.

♥ Tenho a saúde frágil, não posso negar. Mas a dor de ouvido vai passar, e contarei tudo sobre esses projetos tão bacanas do Bairro Carioca.


Estantes renovadas

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Tá aí procurando um projetinho faça-você-mesma pro fim de semana? Que tal uma modernizada nas estantes? O blog designlovefest ensina a receita. Ingredientes? Fita-crepe, tinta spray, e espaço aberto.


♥ Se o vídeo não aparece pra você, clique aqui.


Papel de parede, em dose dupla

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Faz tempo que sou apaixonada por essa parede, que apareceu no Apartment Therapy. Nesse caso, o desenho foi feito à mão! Como querer é poder...


Esse papel de parede foi uma oportunidade e tanto de ter um efeito parecido, sem o medo de borrar a parede. :-) Como ando numa fase de misturar estampas, dá-lhe mais papel de parede na máquina de costura -> ♥.

Agora #todastorce pra eu conseguir editar filminho que fiz colocando esse papel em tempo recorde. Tipos meia hora.

♥ Hoje rola a "Mostra de Antiguidade e Gastronomia" na rua do Lavradio. É uma espécie de retomada das antiguidades na feira, que andavam meio sumidas. Local: Rua do Lavradio, entre as ruas Visconde do Rio Branco e Rua do Senado, no Rio. Data: Sábado (21/06), das 10h às 18h. Atrações: Show com "Orleans Original Jazz Band (OOJAZZ) a partir das 14h.



Put a bird on it

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Tava vendo essas fotos de um casamento, simples e lindo como deve ser. - Aliás, ninguém aí tá precisando de uma decoradora para casamento, não? Tô querendo muito exercitar meu repertório nisso.


Mas voltando. Pássaros. Essas guirlandas de pássaros são algo. E tcharaaans! A primeira vem com modelo:

Salve no seu computador, imprima o modelo, corte o papelório, e eis uma das decorações mais delicadas que já vi, pra um casamento. Pra prender na linha você pode costurar o papel na máquina, ou só furar com linha e agulha mesmo.

Fonte 1 | Fonte 2  | Fonte 3.


Desenhando na parede

Caixa de fruta vira estante

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E de novo o Bairro Carioca. Mas lembra que eu precisava de móveis que não custassem nada, ou quase nada? Daí essa estante de caixinhas de fruta.


Peguei na feira, de gratis. Eram de graviola. Arranquei madeira aqui, preguei ali, e ficou assim:


Foi só bater um spray dourado, e ei-la. O adesivo vinílico rosa (eu não uso contact. esse é mais largo, mais barato e de melhor qualidade) deixa a pia mais feminina.


E viu que linda a cortina da pia? Retalhos de seda pura, o cúmulo do reaproveitamento chique, produzida por mãos de fada, no Estúdio Circo.

(A primeira e a última foto são do Gabriel Valdivieso.)


Estofado com renda pode?

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Vira e mexe alguém me pergunta "que tecido serve pra estofar?". Acho que a gente já passou da fase em que manga-com-leite-faz-mal, e dá pra usar qualquer tecido - dependendo é claro, da vontade e do resultado que se quer.


Essa poltrona, na Casa Cor SP, foi estofada com renda. O tecido é frágil, mas não é proibido


Isso me lembrou o trabalho da artista plástica Cal Lane. De alguma maneira.


Na mesma tecla

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O meu pai mora em fazenda, e eu bem sei o quanto uma tela na janela é útil. Mas é sempre verde e feia. Niqui ontem, pensando em renda, eu pensei em como seria interessante usá-la pra tela anti-insetos, e não é que o gugou me mostrou que alguém pensou igual e já fez? Só escolher uma renda bem fechadinha.







Falando de outra tecla que andei batendo. Não tô dizendo que é tendência? Achei mais um tutorial pra encher as paredes de molduras. Quer ver? Venha por aqui.


Lassi de abacate

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Tenho amor por abacate. É um amor ancestral, que deve vir da minha bisavó Agda, que bateu o pé, e não deixou cortarem o abacateiro da casa onde cresci. Meu abacateiro era meu forte, meu esconderijo, meu ponto de observação. Dava tanto abacate, que não era incomum alguém ser alvejado por um. E em casa tinha picolé de abacate, vitamina de abacate, abacate com açúcar, abacate no cabelo... O abacate salgado só veio aparecer na adolescência, mas peguei amô também.

Nesse apartamento cheguei até a plantar um abacateiro. Com 1m ele foi morar na floresta aqui de trás e - confesso - nunca fui visitá-lo. :-/

O caso do abacate é quase quinem o do ovo. "Não pode porque engorda." e et ceteras. Mas sabia que agora a fruta foi redimida e é super recomendada pra diabéticos? Além de aumentar a produção de insulina, possui um dos mais elevados teores de proteínas (ponto pros vegetarianos) e vitamina A dentre as frutas. E ainda atua no controle da pressão arterial, pois tem 2x mais potássio que as bananas.  E dá o ano inteiro. Sim, sim, mais um alimento funcional.


Então ontem, fui à Cadeg e achei uns abacates que olha. E lembrei que lassi de abacate tem seus admiradores. Como gosto mais de lassi que de vitaminas, resolvi testar.

Ingredientes:
♥ meio abacate
♥ meio limão espremido
♥ 1 xícara de iogurte natural
♥ 1/2 xícara de leite
♥ Uns 8 cubos de gelo
♥ Açúcar ou adoçante a gosto

É só bater no liquidificador.

Como eu usei o iogurte que faço em casa, e que tem uma consistência mais grossa, como de um creme de leite sem soro, ficou mais grosso, mas não era a intenção. Por cima, moí um pouco de pimenta rosa. Pronto, nova opção de café da manhã aprovada!


Ladrilho hidráulico fake

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 Ladrilho hidráulico tá na moda. Se for em patchwork então, é o último grito da moda que dá pra ouvir de Paris a Pirapora.


Mas veja bem esse, mais de perto... é compensado! A Marie Claire Ideés que ensinou. Tinta látex, e quadrados de 20x20cm. O resultado é de encher os olhos!



Passeio no Cadeg

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Vou ao Cadeg desde que me mudei pro Rio, 7 anos atrás. Foi lá que fiz meu primeiro exame admissional nessa cidade (é, lá tem um prédio de escritórios e consultórios, meio difícil de perceber). Nessa época, para mim, era um lugar meio obscuro, uma promessa de Cobal, ou um resquício de Cobal, sei lá. Hoje é completamente outra coisa.

O Cadeg mudou muito, e eu acho que pra melhor. A descoberta do lugar pela "zona sul" do Rio (assim entre aspas porque descreve mais um perfil do que um espaço geográfico) se deu basicamente nos últimos 2 anos. Com esse interesse crescente, o lugar se encheu, e deu uma renovada. Novas lojas abriram, algumas outras ficaram mais bem cuidadas. Aumentaram também as opções pra comer. O lado ruim é que os preços também aumentaram (embora isto seja muito natural. Menos natural são os caixotes de madeira, que antes eram descartados, serem vendidos a R$10, e pallets a R$20.).


O fato é que faz tempo que o Cadeg virou meu caminho da roça, onde vou fazer a feira da semana, embora nem toda semana.


Pra comprar flores, é preciso sair do galpão principal, passar a caixa d'água e ir ao galpão das flores. Pesquise e pechinche.


Se tiver com fominha, prove um bolinho de bacalhau, no Cantinho das Concertinas (R$3). Pra comer tem também o Barsa (acho a comida pouca, cara, sem sal e sem graça, mas é hype, e o chef é muito simpático), e tem o Costelão (costela macia e suculenta, em pratos fartos e preço honesto, e nada hype). E outros, claro.


Além das flores, e frutas e verduras, nas lojas dá sempre pra achar uma surpresinha, como essa cesta de piquenique (não me lembro direito, mas era uns 100 reais). E tem também a festa portuguesa, todo sábado, que enche muito, mas tem uma banquinha de doces portugueses lá no final, que olha!

Cadeg
(Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara)
Rua Capitão Felix, 110, Benfica. Rio de Janeiro
Funciona: 2ª a sábado de 1 às 17. domingos e feriados de 1 às 14
Tel: 21 3890.0202 | 21 3526.5717

♥ Todas as fotos são minhas, exceto a que eu tô comprando flores, que é do Gabriel Valdivieso, e a da festa portuguesa, que é da revista Veja.


Receita de sablé, mas não é aqui...

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Marido, que além de chef experiente, é um fotógrafo de mão cheia, (e vira e mexe faz matéria pra revista, e produção fotográfica de gastronomia), voltou a blogar! Então, pelamordoguarda, vai lá no andrenogal.com, e deixa um comentário? É pra incentivar, e ele não parar mais. ;-D


O Rio de Janeiro e as favelas

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Tava lendo a Ana, que sempre me ensina um pouco mais:

"Maurício de Abreu defende que a origem da favela remonta a dois focos de tensão: a (...) crise habitacional e as crises políticas do final do século XIX, nomeadamente os desdobramentos da Revolta da Armada (1893-1894) e da campanha militar de Canudos (1896-1897). Vejamos:

Revolta da Armada (movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil contra o governo do marechal Floriano Peixoto, supostamente apoiada pela oposição monarquista à recente instalação da República): o governo precisa resolver a situação de alojamento dos soldados, e autoriza a ocupação temporária do convento de Santo Antônio. Como as acomodações não são suficientes, autoriza a construção de barracos na encosta. Em 1901, o comissário de higiene alerta para o crescimento deste assentamento, sem reação por parte da prefeitura. A imprensa começa então a noticiar e denunciar a existência dos casebres, e o impacto é imediato. A esta altura, o governo verifica inclusive que os militares passaram a ser minoria da população residente, tendo vendido suas casas para civis. São 400 casebres, cuja destruição é ordenada pelo prefeito.

Canudos (confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior da Bahia, terminando com o massacre de centenas de civis): há indícios de que os barracões no morro da Providência começaram a ser construídos em 1893/94, após a demolição do cortiço Cabeça de Porco e antes do fim da campanha de Canudos. Não há prova de que o governo tenha autorizado soldados retornados de Canudos a se instalarem aí e certamente não foram esses soldados que deram origem à favela na cidade. Entretanto, o termo “favela” realmente procede do Morro da Providência, em alusão ao arbusto “favela” existente na caatinga. O nome do morro foi, inclusive, e durante muito tempo, Morro da Favela."


E ao procurar a autoria dessa foto, achei mais:

"A ocupação deflagrou-se entre o final do século XIX e o início do XX, a partir da grande reforma urbana impingida pelo engenheiro Pereira Passos, quando vários cortiços e habitações populares do centro foram devastados e a população pobre, transferida para os morros nas adjacências do centro.

No fim do ano de 1910, o morro da Favela era considerado o lugar mais violento do Rio de Janeiro.

O nome favela estendeu-se a outros morros e, na década de 1920, as ocupações de colinas com barracos e casebres passaram a ser conhecidas como favelas."

Esse é um assunto que muito me interessa, e abisma. Não sei qual sentimento vem primeiro. E digo mais (e sempre): embora esse seja um espaço pra decoração, decoração sem pensamento crítico e sem reflexão sobre o espaço, resulta num vazio que - mesmo cheio - não se preenche.

♥ Obrigada, hein? Todo mundo acessou o andrenogal.com e agora ele se empolgou :-D Hoje rolou até sorvete de abacaxi assado.


A hora e a vez do azul

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Parece que Tangerine Tango já era, né? Tirando pelos blogs e revistas de decoração, é a hora e a vez do azul. Pra facilitar a onda na gringa, a Ikea até separou os produtos azuis.


Pra falar verdade eu acho sempre estranha essa relação cor/moda. Mas preciso ler mais Gilles Lipovetsky, pra internalizar e eu poder entender melhor o que eu acho. Até porque minhas cores favoritas são as mesmas desde sempre: as primárias.


Mas a moda, a tendência, e a indústria certamente nos inundam de informações e produtos na cor eleita a cada estação. E, não só por gosto e identificação de classe, mas também pela oferta, nos deixamos levar pela cor do momento.


Não há mal nenhum nisso, e se a cor de desejo muda sempre, a diversidade acaba acontecendo, de uma maneira ou de outra, num processo em que não sabemos nunca se somos retardatários ou vanguardistas.


Minha parede azul tá aqui, na moda, mas já vintage. ;-) É nisso que dá.


Todas as imagens são da Living etc.


Espelho de luz, ultra personalizado

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Vídeo do Apartment Therapy ensinando a fazer espelho de luz, do jeitinho que você quiser. Basta faquinhas de precisão e 'massa de escultura'. Chamei de 'massa de escultura' porque nas lojas de artesanato tem algumas opões de cerâmica fria, além de massa fimo, e massa de biscuit. Na internet também se acha muita coisa.

♥ A Lucila bem publicou um dos dois projetos que fiz pro Bairro Carioca, olha só.


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