Seguinte. Sei que cores vão e vem, nessa parada que a gente chama de moda. Eu sei, e sou influenciada por toda essa torrente de azuis escuros, de coral, de verdes. Tem hora que gosto mais da cor X, hora que tô preferindo a cor Y. Mas uma coisa não muda: meu coração bate forte pelas primárias, essas cores quase bestas, o AZUL + AMARELO + VERMELHO.
Que há de se fazer? Só sei que é assim. E derreti e virei poça, quando vi essa cozinha. Fui chorar no cantinho, querendo uma pra mim.
E fui refletir. E lembrei de um livro ótimo que minha professora favorita me indicou. Gilles Lipovetsky, o filósofo de moda, disse assim:
"Torrentes de “pequenos nadas” e pequenas diferenças fazem toda a moda, desclassificam ou classificam imediatamente a pessoa que os adota ou que deles se mantém afastada, tornam imediatamente obsoleto aquilo que os precede. Com a moda começa o poder social dos signos ínfimos, o espantoso dispositivo de distinção social conferido ao porte das novidades sutis."
Então é mais ou menos assim. A gente acaba indo na onda da moda. Mas tem hora que o gosto pesa mais.
Agora falemos dessa casa, que ilustra esse post. O uso de cores nas escadas é genial. Os lustres clean têm uma graça de DIY. E os móveis anos 50 me devolvem pro cantinho. :´-/
Imagens via Flodeau.